Avaliação de Risco Cirúrgico

A avaliação de risco cirúrgico é um passo essencial para garantir a segurança do paciente. O objetivo é identificar possíveis complicações antes da cirurgia e adotar medidas para evitá-las.

Anamnese e Exame Clínico

Nesta etapa inicial, o médico coleta o histórico completo do paciente: doenças crônicas, uso de medicamentos, alergias, cirurgias anteriores, entre outros. O exame físico detalhado ajuda a identificar sinais clínicos importantes que podem impactar o procedimento.

Avaliação de Comorbidades

Doenças associadas, como hipertensão, diabetes ou problemas cardíacos, aumentam o risco cirúrgico. Por isso, é importante avaliar e controlar essas condições. Exames específicos podem ser solicitados para entender a gravidade de cada caso.

Classificação do Risco Cirúrgico

Sistemas como o ASA (American Society of Anesthesiologists) são usados para classificar o estado geral de saúde do paciente em uma escala de I a VI. Isso ajuda a prever possíveis complicações durante a cirurgia e a anestesia.

Avaliação Anestésica

O anestesiologista revisa o histórico médico, avalia a função respiratória e cardíaca, e analisa possíveis reações anteriores a anestésicos. Essa etapa é importante para definir o tipo de anestesia mais seguro para o paciente.

Exames Complementares

Podem ser solicitados exames laboratoriais, eletrocardiograma, radiografias, entre outros. O objetivo é obter um panorama completo da saúde do paciente e antecipar qualquer fator que possa interferir no procedimento.

Planejamento e Estratégias de Redução de Riscos

Com base na avaliação, a equipe médica pode ajustar a técnica cirúrgica, o tipo de anestesia ou o monitoramento necessário. O controle rigoroso das comorbidades também faz parte do plano.

Orientações ao Paciente

O paciente deve ser informado sobre os riscos envolvidos e as estratégias adotadas para minimizá-los. Essa conversa garante que ele tome uma decisão consciente e segura em relação à cirurgia.